segunda-feira, 23 de junho de 2014

O melhor Coringa de todos os tempos!



                                                                         Jack Nicholson como Coringa (1989)



E aí pessoal, tudo bem?

Após um longo hiato de mais de um ano, resolvi voltar a escrever neste espaço!

O motivo? Hoje faz 25 anos que o filme Batman estreou nos cinemas norte-americanos, destacando o ator Michael Keaton na pele do homem-morcego e Jack Nicholson como O Coringa.

Este filme marcou muito minha infância, principalmente pela estética adotada: muitas cores, entre elas muito roxo e verde, tonalidades destinadas ao personagem de Nicholson.

Nos anos 1960, na época da série Batman & Robin, o ator Cesar Romero já encarnava o Coringa com bastante maestria, porém este programa de TV era visto tanto por crianças como adultos, então ainda não "permitido" utilizar uma linguagem mais dark e ousada!

Mas foi com a interpretação de Jack Nicholson, em 1989, que a saga do homem-morcego ganhou ares mais ambiciosos e, ao mesmo tempo, sem deixar a new wave oitentista de lado, com muito sarcasmo ao comandar os maiores crimes de Gothan City.


                                                      Michael Keaton e Kim Basinger

Dirigida por Tim Burton, a produção tinha como mocinha a musa Kim Basinger, linda e sensual, no papel da fotojornalista Vicki Vale, que tem o poder de encantar o milionário Bruce Wayne (Keaton) e claro, o Batman. Os gritinhos que ela soltava toda vez que era pega pelo Coringa me marcou muito (risos).

Mas não posso deixar de destacar a trilha sonora, composta por Prince, pra mim uma das melhores de todos os longas-metragens já realizados sobre o herói das histórias em quadrinhos.

Para relembrarmos este filme, confira o vídeo da música Batdance:





segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sound City





Boa noite, pessoal!!

Tudo bem??

Após alguns meses em hiato, volto a escrever algo que acho relevante por aqui.

Hoje faz 19 anos que o meu mundo ruiu, sem exageros, afinal de contas era apenas uma adolescente de 14 anos, quando o programa MTV no Ar entrou de repente em caráter especial para anunciar que Kurt Cobain estava morto!!

As palavras do VJ Zeca Camargo mexeram demais comigo e com milhões de fãs espalhados pelos quatro cantos do planeta.

O que seria do Nirvana agora? Por que o Kurt tirou a própria vida???

Jamais esquecerei ainda que na verdade Cobain já estava morto há 3 dias. A notícia chegou em pleno fim de semana e na segunda-feira fui obrigada a disfarçar minha tristeza e, ao mesmo tempo, revolta, para ir ao colégio. 

Chegando lá, joguei minha mochila na carteira e fui encontrar meus amigos "roqueiros", só eles me entenderiam naquele momento. E para minha surpresa, no colégio todo o assunto era o suicídio do Kurt.

Achei importante contar essa historinha antes de mencionar que hoje fui à sala de cinema Reserva Cultural assistir ao documentário Sound City, dirigido por Dave Grohl (ex-baterista do Nirvana e vocalista do Foo Fighters).


                                                                  Fachada do famoso estúdio nos anos 70

Os 108 minutos de fita é pura emoção do começo ao fim, e confesso que em alguns momentos lágrimas escorreram de meus rosto. 

Poder conferir em um mesmo documentário músicos como Neil Young, Trent Reznor, Stevie Nicks, Lindsey Buckingham, Paul McCartney, Tom Petty, Josh Homme, Krist Novoselic, Rick Springfield, Mick Fleetwood, Lee Ving (Fear), John Fogerty, Johnny Cash, além das pessoas que trabalhavam no estúdio Sound City e que contaram como foi fundado. Um dos produtores que aparecem também no filme é o renomado Rick Rubin, que já produziu grandes artistas, como o Red Hot Chili Peppers e Metallica.


                                                    Paul McCartney e Pat Smear no estúdio de Dave Grohl

Um dos depoimentos mais divertidos do filme é quando o engenheiro de som Rupert Neve relata a Dave Grohl como criou a Mesa de Som Neve, considerada top por milhares de rock stars. Com o fechamento do Sound City em maio de 2011, Grohl comprou a famosa mesa de som e a levou para seu estúdio e chamou grande parte dos músicos que participaram da história desse lugar para gravar um álbum.


                                                                   A tão sonhada mesa de som Neve

Não tem como não se emocionar também com o depoimento de Rick Springfield ao mencionar sua relação de amizade com o dono do Sound City,  Joe Gottfried.

O estúdio teve seus altos e baixos, assim como 0 nascimento de uma das bandas mais importantes dos anos 70, o Fleetwood Mac, além da gravação do disco Nevermind, do Nirvana, que transformou o Sound City em um templo da gravação novamente. Grupos como Rage Against The Machine, Weezer, Queens of the Stone Age, e os cantores Johnny Cash e Carl Perkins realizaram trabalhos incríveis naquela casa.

Todo roqueiro que se preze tem obrigação de assistir a este documentário.

Sound City faz parte da programação do 18º Festival Internacional de Documentários - É Tudo Verdade, e terá sua última sessão na próxima sexta, dia 12, no Reserva Cultural. O evento gratuito. 

Mais informações em: http://www.etudoverdade.com.br/2013/home1.asp

Confira o trailler do filme: 



Música Mantra, composta por Dave Grohl, Trent Reznor e Josh Homme para a trilha sonora de Sound City:











quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Uma noite com Bon Jovi!

Divulgação da Tour 1993

Boa tarde, pessoal!

Tudo bem??

Após mais de um mês sem dar as caras por aqui, hoje vou falar de uma das minhas bandas favoritas da infância e adolescência, o Bon Jovi!

O motivo desse post? Há exatos 19 anos o grupo de New Jersey subia ao palco do estádio do Pacaembu para fazer a alegria de milhares de fãs histéricas.

Entre as loucas sem noção, claro que eu estava presente, com meus 13 aninhos sendo "cuidada" por uma prima de Jundiaí e de seu namorado insuportável...

Resultado da noite: assim que o Jon Bon Jovi pisou no palco, minha prima desmaiou, mas não foi de emoção e sim por ser baixinha mesmo e estar muito quente ao redor. Sem querer acabou aparecendo no telão ao ser passada por cima da galera para chegar ao posto médico.

Nesta hora, vi que ela estava bem e me libertei do chato do namorado dela e fui curtir o show sozinha lá na frente, porém, na lateral esquerda, longe de tumultos, srsrsrs.

Assim pude aproveitar cada música, cantar e berrar - estava livre de encostos!

O set list incluía as principais músicas dos tempos áureos e as "novas" do álbum Keep The Faith. Além disso, Ritchie Sambora embalou o público com os acordes da canção Little Wing - clássico de Jimi Hendrix, e os covers não pararam por aí. 

Jon, Sambora, Tico Torres, David Bryan e Alec John Such conquistaram a galera ainda com os hits dos Rolling Stones (Sympathy For The Devil e Jumpin' Jack Flash) e Beatles (With a Little Help from My Friends). 

Para terminar a noite perfeita, claro que a música escolhida só poderia ser Livin' on a Prayer!

                                                     Matéria do jornal O Estado de S. Paulo sobre o show de 15.11.1993


Meu primeiro ano de shows se encerrava ali e em grande estilo. A partir daquele momento, muitos outros viriam. 

E ainda tenho uma caixa de madeira que confeccionei na aula de Artes Aplicadas, no Mackenzie, em que gravei na tampa o encarte de Keep The Faith - dá pra ler ainda, mas o tempo a danificou um pouco, mas vale o registro!

Como os vídeos desse concerto estão com o áudio horrível, posto estes dois da turnê de 1995, na Pista de Atletismo do Ibirapuera, e óbvio que eu estava presente mais uma vez!

Livin' on a Prayer:


I'll Be There For You:










domingo, 7 de outubro de 2012

O dia em que conheci o carimbó de verdade!



Boa noite, pessoal! Tudo bem?

Quero dividir com vocês a sensação maravilhosa que tive ontem à noite ao ir pela primeira vez ao festival Terruá Pará, no Auditório Ibirapuera.

Começo agradecendo a companhia maravilhosa do meu amigo e colega de pós-graduação (risos) Claudio Marinho e de seu amigo Geraldo! Sem vocês não teria a mesma graça. E obrigada pelos ensinamentos sobre sua Belém do Pará, Claudio!

Ontem comprovei que não se trata apenas de uma cultura rica do norte do país, e sim, como disse a DIVA Gaby Amarantos: "Isso é música brasileira"

E no decorrer de duas horas e meia, o que presenciei num palco de cenário curioso, foi que demorei demais para aprender a alegria que é você presenciar uma roda de carimbó!

O início da apresentação marcada pela canção Meu Barquinho, do Conjunto de Carimbó Uirapuru já me impressionou de cara, fato que se seguiu com a canção Floresta, interpretada pelo Trio Manari. 

Agora quando a Orquestra de Violoncelistas da Amazônia "fiquei de faceeee" mesmo, como diria minha querida xará Gabriela Forlin. Quando se posicionaram bem à frente dos demais, parecia que estava em um show de metal, e não digo isso à toa, pois eles já fizeram uma versão para Fear of the Dark, do Iron Maiden, simplesmente sensacional.

Com esse começo matador, já sabia que a noite teria valido a pena. Ouvir o hit Foi assim, de Paulo André Barata como um bolero, me deixou maravilhada. Quem diria que a música que sempre ouvi na voz da Fafá de Belém, seria ainda mais bonita como pude conferir ontem, na voz do próprio Barata, acompanhado por Sebastião Tapajós (grande instrumentista).

Também não fica nada a dever a guitarrada produzida por Pio Lobato - guitarrista mais que competente e que bebeu muita na fonte de Mestre Vieira - também convidado do evento. 

Mas foi com Dona Onete cantando Moreno e Jamburana, que me derreti de vez ao Pará. Logo que ela entrou no palco, andando com dificuldade...não imaginei minutos depois aquela senhorinha nos ensinar com toda sua doçura e, ao mesmo tempo, malandragem, a dançar o tal do carimbó. 

Dona Onete eu conhecia um pouco graças a um programa especial da MTV apresentado pelo cantor Otto, em 2007. Além dela, também conheci Mestre Laurentino, que deixou Otto encantado pela figura de sua pessoa. Um homem vivido e alegre e que toca uma gaita como ninguém.


                                                                          Mestre Laurentino em ação

Para minha alegria ainda pude presenciar a apresentação da linda Lia Sophia, botando todos para dançar ao som da música Ai, menina (e fica a dica de que se você for uma noveleira assumida como eu, sim, este single fez parte da trilha sonora de Amor, Eterno Amor, da TV Globo). 

Outra voz marcante do Terruá Pará 2012 é a de Luê Soares, delicada e tímida ao falar, mas que quando canta, nos encanta também.

A noite juntou toda a nata das antigas e de agora de Belém do Pará, e neste cenário figuram: Felipe Cordeiro, Manoel Cordeiro, Mestre Curica, Manezinho do Sax (que arrasouuuu), Pantoja, Mestre Vieira - este último entrando mancando e que como quem não quer nada deu um show com sua guitarra!

Mas a hora que Mestre Laurentino entrou com sua gaita, aí me emocionei de verdade, acompanhado por DJ Valdo e embalou todos com seu hit Lorinha Americana.

O único ponto fraco pra mim foi a apresentação da Gang do Eletro com seu figurino chegueiii, porém não tirou o brilhantismo do evento. Na sequência, entrou o doido do Edilson Morenno, atração para esquentar a entrada que seria definitiva e encerraria minutos depois ao lado de todos os convidados a terceira edição do Terruá Pará. Com um vestido elegantérrimoooooooo e com luzinhas piscando, claro, Gaby Amarantos cantou as canções Gemendo e Merengue Latino, além do seu maior sucesso, Ex Mai Love.

Ao final do evento, desci pra bem perto do palco e pude apertar a mão de Mestre Laurentino
(momento tiete total). 

Ponto alto da noite = consegui aprender uns passos de carimbó, graças ao Claudio, haahah, 
e me diverti muito...ainda irei aprender a dançar direitinho!

Quando encerrou a apresentação no auditório, todos foram para a parte externa e presenciaram 
a típica roda de carimbó!

Após esta noite inesquecível, digo com toda certeza que estarei presente na edição de 2013: 
" e vai subindo, vai subindo...e a boca fica muito louca, louca, loucaaaaaaaa"

Confira abaixo a apresentação de Dona Onete com Jamburana, no Terruá Pará 2011 e de Lia Sophia com Ai, menina, na edição 2012:







sábado, 6 de outubro de 2012

30 anos de "Everybody"

                                                                                 Madonna em 1982

Boa tarde, pessoal! Tudo bem?

Já falei sobre a DIVA do pop aqui antes e hoje volto a mencioná-la, pois há exatos 30 anos, Madonna pisava no palco de uma boate para apresentar um single que mudaria sua vida definitivamente.

A música em questão era: Everydoby!

As pessoas com pouco mais de 30 anos, como eu, rsrsrs, com certeza já dançaram ao som desse hit nos bailinhos da vida. Afinal de contas, era muito fácil. Simplesmente aquela velha conversa de que são dois pra lá, dois pra cá e dê uma viradinha e pronto! Tudo certo para arrasar na pista de dança.

Na época de seu lançamento, a cantora de Michigan (EUA) foi criticada pelo jornal The New York Times, como sendo mais uma voz que aparecia por aí e que não duraria seis meses no showbiz.  

Ao contrário do que previa a publicação novaiorquina, três décadas já se passaram e compositora e intérprete continua na ativa, ditando moda e se reinventando. 

Ela já posou de virgem em premiação da MTV, emissora esta que ajudou a alavancar sua carreira diante das câmeras, virou referência na moda, entre outros fatores da cultura pop!

Agora é esperar o show de Madonna em solo brasileiro mais uma vez, em apresentações marcadas para dezembro de 2012!

Confira abaixo o vídeo da primeira apresentação de  Everybody e arraste o sofá para dançar:





sábado, 29 de setembro de 2012

20 anos de Core e Dirt!

Capa dos disco Core


Capa do disco Dirt

Aproveitando a deixa...

Hoje o universo grunge deve comemorar!  

Há exatos 20 anos eram lançados nos EUA os discos Core e Dirt, das bandas Stone Temple Pilots e Alice in Chains, respectivamente.

O que significa esses dois álbuns pra mim??? 

Simplesmente um período da minha vida que não voltará nunca mais...onde passava tardes inteiras depois de chegar da escola assistindo a meus clipes favoritos na MTV, entre eles os do Alice in Chains com Would?, Them Bones e Angry Chair;  e STP com Sex Type Thing, Creep ou ainda Wicked Garden

Os comentários durante os intervalos das aulas no colégio eram de quais bandas gostávamos mais, fazíamos listinhas das melhores, etc...tempo bom!

Ano passado, finalmente, consegui realizar o sonho de ver o show dessas duas bandas e no mesmo dia, no festival SWU!

Apesar da morte precoce de Layne Staley em 2006, foi demais poder reviver sucessos da carreira deles... ouvir e curtir de perto Nutshell não tem preço, e ainda debaixo de um temporal....com interpretação competente do novo vocalista William DuVall, além da liderança do guitarrista Jerry Cantrell. Valeu a pena ficar doente na semana seguinte... 

Quanto ao show do Stone Temple Pilots só tenho uma coisa a dizer: perfeito!!!

Também assisti debaixo de chuva, e assim que Scott Weiland entrou no palco com seu terninho cinza e óculos escuros dançando como nos anos 90 já pensei: a noite vai ser muito boa!

Uma sequência matadora com: Big Bang Baby, Sex Type Thing e Trippin' on a Hole in a Paper Heart foi sensacionalllll!

Mesmo com os problemas em relação às drogas que enfrentou no passado, o carisma de Weiland compensa tudo, e ainda dividindo os holofotes ao lado dos irmãos Dean e Robert DeLeo mais o baterista Eric Kretz fez da apresentação do STP uma noite realmente memorável. 

Confira aqui dois vídeos que marcam até hoje!










A mais Divônica de todas!

                                                                              DIVA Hebe Camargo
                          
Boa noite, pessoal! Tudo bem?

Hoje o Brasil acordou bem mais triste, o motivo a maioria deve saber: a DIVA da Tv brasileira Hebe Camargo nos deixou aos 83 anos! 

A força que essa mulher tinha, além de sua alegria de viver contagiava até quem não era fã de programas de auditório.

Expresso aqui todo meu carinho e admiração por alguém que ainda nasceu no Dia Internacional da Mulher e nos representou como ninguém!

Quando eu era pequena sempre era um martírio levantar cedo toda segunda-feira, mas era uma alegria quando chegava à noite, pois sabia que Hebe Camargo me faria dar muita risada...e não é balela só porque ela faleceu, e sim porque realmente eu gosto dela.

Ela e Nair Belo são na minha opinião a pura diversão brasileira!


                                                                                  Hebe Camargo e Nair Belo

Com certeza, hoje ela está dando gargalhadas no andar de cima ao lado de Nair, Dercy e Golias!

Hebe era tão espontânea e carismática, que a deixamos entrar em nossas casas pela tenha do televisor!

Hoje eu sinto como se tivesse perdido um ente querido mesmo e não precisa ser parente de sangue...

Como homenagem, posto aqui a 2ª versão do especial Romeu e Julieta, que o SBT transmitiu em 1990. No programa, Hebe e Ronald Golias são os protagonistas, além das presenças de Nair Belo, Consuelo Leandro, Miéle, Carlos Alberto de Nóbrega, Fafy Siqueira e Fabio Jr.

Divirtam-se!