Boa noite, pessoal! Tudo bem?
Quero dividir com vocês a sensação maravilhosa que tive ontem à noite ao ir pela primeira vez ao festival Terruá Pará, no Auditório Ibirapuera.
Começo agradecendo a companhia maravilhosa do meu amigo e colega de pós-graduação (risos) Claudio Marinho e de seu amigo Geraldo! Sem vocês não teria a mesma graça. E obrigada pelos ensinamentos sobre sua Belém do Pará, Claudio!
Ontem comprovei que não se trata apenas de uma cultura rica do norte do país, e sim, como disse a DIVA Gaby Amarantos: "Isso é música brasileira"
E no decorrer de duas horas e meia, o que presenciei num palco de cenário curioso, foi que demorei demais para aprender a alegria que é você presenciar uma roda de carimbó!
O início da apresentação marcada pela canção Meu Barquinho, do Conjunto de Carimbó Uirapuru já me impressionou de cara, fato que se seguiu com a canção Floresta, interpretada pelo Trio Manari.
Agora quando a Orquestra de Violoncelistas da Amazônia "fiquei de faceeee" mesmo, como diria minha querida xará Gabriela Forlin. Quando se posicionaram bem à frente dos demais, parecia que estava em um show de metal, e não digo isso à toa, pois eles já fizeram uma versão para Fear of the Dark, do Iron Maiden, simplesmente sensacional.
Com esse começo matador, já sabia que a noite teria valido a pena. Ouvir o hit Foi assim, de Paulo André Barata como um bolero, me deixou maravilhada. Quem diria que a música que sempre ouvi na voz da Fafá de Belém, seria ainda mais bonita como pude conferir ontem, na voz do próprio Barata, acompanhado por Sebastião Tapajós (grande instrumentista).
Também não fica nada a dever a guitarrada produzida por Pio Lobato - guitarrista mais que competente e que bebeu muita na fonte de Mestre Vieira - também convidado do evento.
Mas foi com Dona Onete cantando Moreno e Jamburana, que me derreti de vez ao Pará. Logo que ela entrou no palco, andando com dificuldade...não imaginei minutos depois aquela senhorinha nos ensinar com toda sua doçura e, ao mesmo tempo, malandragem, a dançar o tal do carimbó.
Dona Onete eu conhecia um pouco graças a um programa especial da MTV apresentado pelo cantor Otto, em 2007. Além dela, também conheci Mestre Laurentino, que deixou Otto encantado pela figura de sua pessoa. Um homem vivido e alegre e que toca uma gaita como ninguém.
Mestre Laurentino em ação
Para minha alegria ainda pude presenciar a apresentação da linda Lia Sophia, botando todos para dançar ao som da música Ai, menina (e fica a dica de que se você for uma noveleira assumida como eu, sim, este single fez parte da trilha sonora de Amor, Eterno Amor, da TV Globo).
Outra voz marcante do Terruá Pará 2012 é a de Luê Soares, delicada e tímida ao falar, mas que quando canta, nos encanta também.
A noite juntou toda a nata das antigas e de agora de Belém do Pará, e neste cenário figuram: Felipe Cordeiro, Manoel Cordeiro, Mestre Curica, Manezinho do Sax (que arrasouuuu), Pantoja, Mestre Vieira - este último entrando mancando e que como quem não quer nada deu um show com sua guitarra!
Mas a hora que Mestre Laurentino entrou com sua gaita, aí me emocionei de verdade, acompanhado por DJ Valdo e embalou todos com seu hit Lorinha Americana.
O único ponto fraco pra mim foi a apresentação da Gang do Eletro com seu figurino chegueiii, porém não tirou o brilhantismo do evento. Na sequência, entrou o doido do Edilson Morenno, atração para esquentar a entrada que seria definitiva e encerraria minutos depois ao lado de todos os convidados a terceira edição do Terruá Pará. Com um vestido elegantérrimoooooooo e com luzinhas piscando, claro, Gaby Amarantos cantou as canções Gemendo e Merengue Latino, além do seu maior sucesso, Ex Mai Love.
Ao final do evento, desci pra bem perto do palco e pude apertar a mão de Mestre Laurentino
(momento tiete total).
Ponto alto da noite = consegui aprender uns passos de carimbó, graças ao Claudio, haahah,
e me diverti muito...ainda irei aprender a dançar direitinho!
Quando encerrou a apresentação no auditório, todos foram para a parte externa e presenciaram
a típica roda de carimbó!
Após esta noite inesquecível, digo com toda certeza que estarei presente na edição de 2013:
" e vai subindo, vai subindo...e a boca fica muito louca, louca, loucaaaaaaaa"
Confira abaixo a apresentação de Dona Onete com Jamburana, no Terruá Pará 2011 e de Lia Sophia com Ai, menina, na edição 2012:
Adorei, vou até pesquisar mais sobre o Pará depois de ler seu post! ;)
ResponderExcluirOlá, Dani!
ExcluirFico feliz que tenha gostado!
Pesquise sim, vale a pena...é uma cultura muito rica mesmo...
Eu fiquei com muita vontade de conhecer o quanto antes Belém do Pará!
A cultura do norte é muito rica...o problema é que é muito pouco explorada...exceto quando passa na tv o Festival de Parintins!
ResponderExcluirmas isso é muitoooo pouco! mas como não é rentável, acaba sendo esquecido pela midia e consequentemente, infelizmente, para grande parte da população!
do Pará, maior parte só sabe do Calypso!
Visite meu blog!!!! Atualizadissimo! Hamlet com Thiago Lacerda!
http://discutindoteatro.blogspot.com.br/2012/11/hamlet.html